A gestão socialmente responsável com garantia de resultados

Se nos tempos do marketing 3.0 muito se fala em empresas socialmente responsáveis,  especialistas trazem boas análises para quem já está investindo em ações de sustentabilidade. Para a vice-presidente do Conselho Superior de Responsabilidade Social (Consocial) da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), as empresas que se preocupam com o bem-estar das pessoas estão ganhando mais dinheiro.Ouvida pela reportagem do portal HSM, Eliane Belfort diz que ainda considera difícil determinar se a maior lucratividade é causa ou conseqüência do investimento em responsabilidade social, mas considera clara a percepção dos bons resultados do investimento nesse modelo de gestão. A executiva aponta como necessária a criação de novas formas de fazer a máquina econômica girar e menciona que investimento social e em qualidade de vida estão entre as correntes mais promissoras para o desenvolvimento desse novo ciclo econômico.Para os pequenos empresários que ainda precisam começar a colher os benefícios competitivos do investimento em responsabilidade social, outra reportagem do HSM traz as dicas do presidente da consultoria em sustentabilidade The Key, João Francisco de Carvalho. Ele considera possível tornar uma pequena empresa sustentável com baixo investimento. Como contrapartida, segundo sua análise apresentada pela reportagem, a empresa ganha em lucratividade, diminuição de custos, melhoria na reputação e diferenciação perante a concorrência.

De acordo com o especialista, a implantação de uma cultura de sustentabilidade nas pequenas empresas tem sete princípios e cinco etapas fundamentais. Dentre os princípios estão a disseminação de valores para todas as áreas, a inserção da sustentabilidade na rotina da empresa, o estabelecimento de metas e critérios de avaliação de desempenho e de boas políticas de liderança, governança e engajamento.

As etapas a serem cumpridas na rota da sustentabilidade, de acordo com a entrevista de João Francisco de Carvalho, envolvem, em primeiro lugar, a formalização da empresa. Educação interna, definição de indicadores, estabelecimento de metas e avaliação constante completam o ciclo proposto pelo especialista para que uma pequena empresa torne-se efetivamente sustentável.