O Social Commerce chegando ao Brasil

O Brasil já começa a se adaptar ao conceito de Social Commerce, que prevê a integração das redes sociais ao modelo de venda pela internet. Presente nos Estados Unidos desde o ano passado, a idéia vem ganhando força no mercado brasileiro, como aponta reportagem do portal HSM sobre o tema. A matéria menciona que a difusão do social commerce tem incentivado o surgimento de novas metodologias capazes de aperfeiçoar este novo processo de venda.Uma das experiências interessantes citadas pelo HSM é a Likestore, surgida em maio desse ano. Clicando em uma oferta da página da empresa no Facebook, o usuário ingressa numa plataforma de e-commerce dentro da própria rede social. Em entrevista para o portal HSM, o idealizador da Likestore, Gabriel Borges, analisa o social commerce e fala sobre a experiência da Likestore. Confira, na íntegra, o que disse Gabriel Borges ao portal HSM.

Quais fatores tem impulsionado o crescimento do Social Commerce no Brasil?

O grande crescimento do e-commerce no Brasil no último ano (atingimos 23 milhões de usuários), somado ao fato de que 85% dos internautas brasileiros interagem nas redes sociais.
No que o S-Commerce se diferencia do E-Commerce que conhecemos? No e-commerce é preciso buscar pelas ofertas. Já no social commerce os consumidores são expostos a ofertas de e-commerce através da curadoria de seus amigos nas redes sociais.

O social commerce torna as vendas mais eficientes?

Sem dúvidas. Há uma pesquisa que mostra que 90% dos consumidores tem mais confiança na recomendação de seus amigos do que em qualquer outra propaganda.

Qual é a atuação da Likestore no social-commerce?

A Likestore é uma plataforma independente capaz de transformar qualquer página do Facebook em um e-commerce completo. Então, além de receber a oferta, o consumidor finaliza o processo de compra dentro da própria página do Facebook, o que diminui as chances de desistência.

Que tipos de cliente a Likestore foca?

Desde operações que não existiam e estão começando através do social commerce, como também lojas (online ou offline) que já tinham operações em funcionamento e resolveram experimentar a ferramenta.

Em sua opinião, a tendência é que as plataformas de e-commerce como conhecemos deixem de existir?

Não me arrisco a afirmar isto, porque existem produtos que não tem aderência para venda pelas redes sociais.  Imagino que o s-commerce tem maior poder de conversão para produtos de compra por impulso ou mesmo aqueles produzidos com personalização ou baixa escala. Por exemplo, entre as diversas lojas já existentes na LikeStore, temos algumas dezenas que vendem camisetas com estampas ‘descoladas’.

Como o social commerce pode evoluir nos próximos anos no Brasil e como a Likestore estará inserida nessa evolução?

É preciso investir em comunicação para educar o usuário de internet sobre as possibilidades e vantagens de comprar pelas redes sociais. Naturalmente, esperamos que a compra aconteça em um ambiente facilitador da troca de experiências entre consumidores.

Quais são as dicas para uma empresa que deseja potencializar as vendas na web através das redes sociais?

Entender que o social media é a melhor oportunidade que a empresa tem de se aproximar de seu público. Entender que é possível experimentar, iniciando as vendas com apenas alguns produtos e ir crescendo aos poucos. No nosso caso, além de não ter nenhum custo, não é preciso ter nenhum conhecimento técnico. Basta ter uma página no Facebook para iniciar o processo.

Com informações do Portal HSM