O coordenador da pesquisa, Boleslaw Szymanski, que é especialista em computação, foi categórico em afirmação citada pela Época Negócios: “Quando o número de indivíduos comprometidos com uma opinião está abaixo de 10%, não se vê progresso na disseminação de ideias. Seria necessário literalmente um tempo comparável à idade do universo para que o tamanho desse grupo chegasse à maioria. Mas, se os adeptos ultrapassam 10% do total, a ideia se espalha como fogo”.
O grupo de cientistas responsável pelo estudo, de acordo com a reportagem, desenvolveu, por computador, vários modelos de redes de interação entre grupos e ‘Infiltrava”pessoas com idéias novas. A metodologia permitiu observar uma grande disposição das pessoas em ouvir novidades, sobretudo para não ficar numa posição de isolamento.
Por isso, como observa a Época Negócios, foi possível chegar a outras duas conclusões interessantes. Primeiro, que a regra dos 10% não depende do meio nem do modo como a ideia se dissemina e, depois, que o poder de influência individual do agente de inovação é relativo.
A pesquisa, ainda de acordo com a revista Época Negócios, faz parte de um programa de estudos da ciência das redes, um campo de conhecimento que começa a ser explorado e que inclui sociologia, física, computação e engenharia. Entre seus financiadores estão dois institutos de pesquisa do Exército e um da Marinha dos Estados Unidos.
Com dados do portal Época Negócios – http://epocanegocios.globo.com